POLÍTICA – Lula critica previsão da OCDE para economia brasileira e promete provar que entidade errou



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas contundentes à previsão da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a economia brasileira, afirmando que vai provar que a entidade errou em suas estimativas. Durante o programa Conversa com o Presidente, Lula expressou sua irritação com a manchete divulgada pela OCDE, afirmando que irá convidar os responsáveis pela previsão para um café ao final do próximo ano, com o intuito de provar que estavam equivocados.

A OCDE divulgou uma estimativa afirmando que a economia brasileira deverá crescer 1,8% em 2024, apontando que os eventos extremos causados pelas mudanças climáticas estão prejudicando a infraestrutura do país e comprometendo seu crescimento. Essa projeção é um pouco inferior à estimativa da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, que prevê uma expansão de 2,2%, e do Banco Central, que estima um crescimento de 1,8% para o próximo ano. O Fundo Monetário Internacional (FMI) adota uma previsão ainda mais conservadora, indicando um crescimento de 1,5% para o PIB em 2024.

Lula defendeu uma visão mais otimista, declarando que o Brasil vai crescer e ressaltando as possibilidades de investimento disponíveis no país. Segundo ele, o aumento da oferta de crédito por bancos públicos está possibilitando que o dinheiro circule mais na economia, o que tende a gerar empregos e salários. O presidente demonstrou confiança em relação ao desempenho econômico do Brasil no próximo ano, manifestando uma atitude positiva e esperançosa diante dos desafios.

As declarações de Lula refletem a visão otimista do governo em relação ao cenário econômico, apesar das discrepâncias entre as previsões da OCDE, do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do FMI. O posicionamento firme do presidente indica uma confiança na capacidade do país de superar as dificuldades e retomar o crescimento, operando uma mudança de perspectiva em relação às projeções internacionais. Este discurso reforça a ênfase do governo em promover um ambiente favorável aos investimentos e ao desenvolvimento econômico, em um momento de incerteza e volatilidade nos mercados globais.

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