POLÍTICA – Lula critica aposentadoria antecipada de Barroso e destaca importância de escolher ministro qualificado para o STF, não amigo pessoal.

Na última segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua opinião sobre a recente decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anunciar de forma antecipada sua aposentadoria. Durante uma coletiva de imprensa realizada em Roma, Lula considerou a atitude de Barroso como “precipitada” e destacou que sua expectativa era que o ministro se afastasse, mas não tão rapidamente.

A declaração de Lula surge em meio a um momento de discussões sobre a sucessão de Barroso no STF. Questionado sobre qual seria o perfil do próximo ministro a ocupar a posição deixada por Barroso, o presidente enfatizou sua intenção de pôr em prática um processo cuidadoso e criterioso para essa escolha. Ele deixou claro que não pretende nomear alguém apenas por laços pessoais, mas sim uma figura que honre e cumpra o que está disposto na Constituição brasileira.

“Ainda é cedo para definir se será uma mulher ou um homem, ou uma pessoa de qualquer cor ou origem. O que eu quero, antes de tudo, é alguém que tenha competência e formação adequadas para se tornar um membro da Suprema Corte”, afirmou o presidente, ressaltando que a experiência e qualificações devem ser os principais critérios para sua indicação. Lula reforçou sua posição, dizendo: “Não quero um amigo, quero um ministro da Suprema Corte cuja função específica será cumprir a Constituição”.

O presidente se comprometeu a conversar com membros de seu governo ao retornar ao Brasil, a fim de discutir as possibilidades e chegar a uma decisão bem fundamentada antes de fazer o anúncio oficial sobre o novo ministro.

Durante sua viagem, Lula também participou da abertura do Fórum Mundial da Alimentação, onde abordou temas significativos relacionados à fome e outras questões sociais. Com isso, Lula mantém sua agenda internacional ativa, buscando contribuir para discussões globais e, ao mesmo tempo, gerenciando questões internas de grande relevância para o futuro do Judiciário brasileiro.

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