A declaração de Lula surge em meio a um momento de discussões sobre a sucessão de Barroso no STF. Questionado sobre qual seria o perfil do próximo ministro a ocupar a posição deixada por Barroso, o presidente enfatizou sua intenção de pôr em prática um processo cuidadoso e criterioso para essa escolha. Ele deixou claro que não pretende nomear alguém apenas por laços pessoais, mas sim uma figura que honre e cumpra o que está disposto na Constituição brasileira.
“Ainda é cedo para definir se será uma mulher ou um homem, ou uma pessoa de qualquer cor ou origem. O que eu quero, antes de tudo, é alguém que tenha competência e formação adequadas para se tornar um membro da Suprema Corte”, afirmou o presidente, ressaltando que a experiência e qualificações devem ser os principais critérios para sua indicação. Lula reforçou sua posição, dizendo: “Não quero um amigo, quero um ministro da Suprema Corte cuja função específica será cumprir a Constituição”.
O presidente se comprometeu a conversar com membros de seu governo ao retornar ao Brasil, a fim de discutir as possibilidades e chegar a uma decisão bem fundamentada antes de fazer o anúncio oficial sobre o novo ministro.
Durante sua viagem, Lula também participou da abertura do Fórum Mundial da Alimentação, onde abordou temas significativos relacionados à fome e outras questões sociais. Com isso, Lula mantém sua agenda internacional ativa, buscando contribuir para discussões globais e, ao mesmo tempo, gerenciando questões internas de grande relevância para o futuro do Judiciário brasileiro.