A questão da anistia solicitada por Bolsonaro e membros da oposição também foi alvo de Lula. Ele condenou essa iniciativa, caracterizando-a como covarde, já que um pedido de anistia deveria ser feito após uma condenação, e não antes do julgamento. “Ele não foi nem julgado. Ô cara de pau, se defenda, prove que você é inocente”, desafiou Lula, reforçando sua posição de não permitir que Bolsonaro retorne ao poder. Em tom firme, declarou: “Enquanto eu estiver vivo, essa ‘tranqueira’ que governou esse país não voltará mais a governar”.
O presidente também comentou sobre as relações internacionais, criticando o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela imposição de taxas sobre produtos brasileiros, ressaltando a importância do respeito à soberania das nações. Em suas declarações, Lula defendeu a necessidade global por paz, emprego e harmonia.
Na mesma ocasião, Lula anunciou um pacote de investimentos voltados para a regularização fundiária no estado, que inclui a concessão de 120 títulos de propriedades rurais a agricultores familiares. Além disso, o governo federal celebrou contratos no valor de R$ 13,5 milhões no Programa Nacional de Crédito Fundiário.
Outra iniciativa relevante foi a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma ponte binacional sobre o Rio Mamoré, unindo Guajará-Mirim, em Rondônia, a Guayaramerín, na Bolívia. A obra, com um custo estimado de R$ 421 milhões, promete beneficiar diretamente mais de 180 mil pessoas. O presidente da Bolívia, Luis Arce, presente no evento, destacou a importância da construção como um sonho que simboliza a integração entre os dois países.
Finalmente, foi anunciada a 8ª etapa do programa “Luz para Todos” em Rondônia, com investimentos de R$ 173,9 milhões, que visa levar eletricidade para 5.779 famílias em áreas rurais e remotas, marcando mais uma etapa dos esforços do governo para impulsionar o desenvolvimento regional.
-
-
-
-
