O conflito no Congresso se intensificou após a decisão de Moraes de determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações graves, incluindo tentativa de golpe de Estado. Além disso, Bolsonaro está sob investigação por sua conduta relacionada a acordos comerciais com os Estados Unidos e pelas suas reações às consequências legais de sua atuação política.
Na última semana, o governo dos Estados Unidos implementou tarifas de 50% sobre uma fração das exportações brasileiras, medida que afetou cerca de 4% do total exportado pelo Brasil e responde a uma nova política comercial da administração Trump. O presidente americano justifica as tarifas como uma retaliação a ações que considera prejudiciais à indústria local, ressaltando uma postura de nacionalismo econômico.
Em meio a esse cenário de tensões comerciais, Lula garantiu que o governo brasileiro tomaria medidas para proteger os exportadores nacionais dos impactos dessa nova política tarifária. Um plano de contingência, segundo ele, deve ser divulgado em breve. “O governo não busca ser mais do que ninguém, mas também não se submeterá a pressões internacionais desmedidas”, afirmou.
Além dos desafios externos, Lula anunciou importantes investimentos em infraestrutura e serviços no Acre. O governo destinará R$ 870,9 milhões para a recuperação da BR 364, que é crucial para a movimentação de mercadorias na região e promete gerar milhares de empregos. Recursos também foram alocados para o programa Luz para Todos, visando levar energia a comunidades remotas, e para a educação, com novos investimentos em instituições de ensino.
Essas ações refletem o compromisso da administração de Lula em não apenas enfrentar as pressões externas, mas também em promover um desenvolvimento equilibrado e sustentável, fortalecendo as bases econômicas do estado e garantindo melhorias na qualidade de vida da população local.