A Venezuela encontra-se suspensa do Mercosul desde 2017 devido à ruptura da ordem democrática e violação de cláusulas de direitos humanos. Além disso, o governo de Nicolás Maduro não é reconhecido pela Casa Branca, que impôs sanções econômicas ao país, incluindo o congelamento de ativos e restrições ao comércio de petróleo, principal fonte de renda da nação.
Em um encontro recente com Nicolás Maduro, Lula afirmou que o presidente venezuelano se comprometeu a permitir a fiscalização de observadores internacionais durante o processo eleitoral. O ex-presidente brasileiro ressaltou a importância de se aguardar o desenrolar das eleições antes de questionar sua legitimidade, destacando a necessidade de garantir a presunção da inocência até que os resultados sejam divulgados.
Durante uma coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, ao lado do presidente da Espanha, Pedro Sánchez, Lula criticou indiretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, mencionando a importância de respeitar o processo eleitoral e as instituições democráticas. Sánchez, por sua vez, elogiou a convocação das eleições na Venezuela e expressou o apoio dos espanhóis pela realização de um pleito democrático e transparente.
A visita oficial de Pedro Sánchez ao Brasil reforça a importância do diálogo entre os países e a busca por avanços em acordos bilaterais. Com a expectativa de eleições democráticas na Venezuela, a comunidade internacional espera que o processo eleitoral seja conduzido de forma transparente e que os venezuelanos possam escolher seus representantes de maneira livre e justa.