POLÍTICA – Lula Busca Encontro com Trump para Discutir Sanções a Ministros do STF e Relações Bilaterais Durante Cúpula na Malásia

Na madrugada de sexta-feira, 24 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu interesse em discutir com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, as sanções impostas pelos Estados Unidos a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro. A declaração foi feita durante a sua viagem pela Indonésia, onde Lula se encontrava para participar de reuniões e encontros bilaterais antes de seguir para a Malásia, onde Trump também estava presente.

Durante um breve contato com jornalistas, Lula ressaltou a importância dessa reunião, afirmando ter “toda a disposição de defender os interesses do Brasil” e demonstrar que as tarfias aplicadas aos produtos brasileiros eram infundadas. Ele destacou que pretende apresentar números concretos para comprovar sua posição e discutir as sanções que atingiram sete ministros do STF, os quais foram alvo de medidas punitivas dos Estados Unidos devido a suas decisões em relação a eventos ocorridos durante o governo de Jair Bolsonaro.

O encontro de Lula e Trump está marcado para a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e para o encontro de líderes do Leste Asiático (EAS). Esse será o primeiro contato formal entre os dois presidentes desde um breve encontro na Assembleia-Geral da ONU em setembro do ano anterior. Naquela ocasião, Trump havia comentado sobre a “química excelente” que sentiu durante o encontro, o que deixou uma impressão positiva para ambos.

Em seus esforços para fortalecer a relação Brasil-EUA, Lula já se comunicou com Trump por telefone, onde pediu a revogação de uma sobretaxa de 50% imposta a produtos brasileiros. Em suas declarações, o presidente reforçou que não existem lados proibidos para serem discutidos e que as conversas devem ocorrer de maneira aberta e sem restrições.

Durante sua estadia na Indonésia, Lula também se reuniu com empresários locais e com o presidente indonésio, Prabowo Subianto, firmando acordos bilaterais que visam ampliar o comércio entre as nações. Ele enfatizou a necessidade de líderes políticos buscarem ativamente negociações e oportunidades, ressaltando que o Brasil deve proativamente oferecer suas melhores práticas e produtos ao mundo.

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