Durante sua ausência, o suplente Coronel Tadeu assume o mandato. Ele já havia exercido o cargo de deputado federal entre 2019 e 2023 e possui um histórico controverso, tendo recebido uma advertência do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar por violar uma placa em uma exposição sobre assassínios de pessoas negras no Brasil.
A situação envolvendo Zambelli se agrava com a condenação imposta pelo STF, que além da pena de prisão, também resultou na perda de seu mandato. A Primeira Turma do STF rejeitou recentemente, por unanimidade, um recurso que a parlamentar apresentou em relação à sua condenação, determinando que sua prisão preventiva, imposta ao deixar o país, deverá ser convertida em pena de prisão efetiva.
Além disso, a perda do mandato de Zambelli apenas será formalizada por meio de um ato oficial da Mesa Diretora da Câmara. Após sua saída do Brasil, a deputada expressou a intenção de se estabelecer em outro país europeu, onde continuaria a “denunciar a ditadura que o Brasil enfrenta hoje”.
De acordo com fontes, na quarta-feira, 4 de outubro, um dia após Zambelli confirmar sua saída do Brasil, o ministro Alexandre de Moraes também decretou medidas adicionais contra a parlamentar, incluindo o bloqueio de seu salário e recursos relacionados ao seu gabinete. Sua inclusão na lista de procurados pela Interpol ocorreu logo após sua chegada à Itália, onde pretende se estabelecer, aproveitando sua cidadania italiana. A situação continua despertando interesse e uma série de discussões sobre as implicações legais e políticas do caso Zambelli.