POLÍTICA – Isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil deve ser votada na Câmara na próxima semana, afirma presidente Hugo Motta.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, revelou que o projeto de isenção do Imposto de Renda para pessoas com ganhos de até R$ 5 mil deve ser debatido e votado na Casa na próxima semana. Durante um evento do banco BTG Pactual em São Paulo, Motta destacou a importância dessa proposta para promover justiça tributária e beneficiar milhões de brasileiros.

Em sua fala, o deputado mencionou que convocou o relator Arthur Lira para apresentar seu relatório ao colégio de líderes, buscando garantir uma análise cuidadosa do tema e, se apropriado, levar a proposta ao plenário na próxima semana. Ele ressaltou que, embora os parlamentares possam sugerir emendas, é fundamental que os gastos públicos sejam tratados com responsabilidade. “Cada partido pode propor mudanças, mas devem considerar as consequências dessas propostas sobre as finanças do país”, afirmou.

Em meio a essa discussão, Motta também abordou as manifestações que ocorreram no último domingo, em que diversos cidadãos se opuseram a propostas de anistia a condenados por ações antidemocráticas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele acredita que o clima atual de polarização no país precisa ser superado para que o Parlamento possa efetivamente atuar em questões que sejam relevantes ao cotidiano da população.

O presidente da Câmara se mostrou cauteloso, enfatizando a necessidade de retirar pautas consideradas “tóxicas” que têm dominado as discussões no Congresso. Ele frisou que é preciso focar em temas que realmente interessem à população, como reformas administrativas e segurança pública. Para Motta, o momento é de promover uma agenda que intente favorecer um diálogo construtivo entre as diferentes vertentes políticas, afastando-se dos conflitos que têm desviado a atenção dos assuntos mais urgentes.

“É necessário buscar um ponto de convergência em meio à divergência”, destacou Motta, manifestando sua preocupação com a predominância de debates conflituosos que ofuscam questões essenciais. “A democracia está viva, e é fundamental garantir que todos possam expressar suas opiniões”, concluiu, ao reafirmar seu respeito pelas manifestações populares, que refletem a pluralidade de pensamentos no país.

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