O PBIA, lançado em julho do ano passado durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, prevê um investimento de R$ 23 bilhões ao longo de sua vigência. O principal objetivo deste plano é posicionar o Brasil como uma referência global em inovação e eficiência na aplicação de inteligência artificial, com um foco renovado no setor público.
Dentre as ambições do PBIA, destaca-se a necessidade de dotar o Brasil de uma infraestrutura tecnológica robusta que abranja áreas cruciais como saúde, educação, comércio e meio ambiente. O plano contempla também a instalação de processadores de inteligência artificial de alto desempenho, incluindo a modernização dos supercomputadores no Laboratório Nacional de Computação Científica. A meta é que essa instalação coloque o Brasil entre os cinco supercomputadores mais potentes do mundo, com operação baseada em energias renováveis.
O GT será coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e contará com a participação de diversos órgãos, entre eles a Casa Civil, o Ministério da Fazenda, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Anualmente, o grupo será responsável por elaborar um relatório que monitore a execução do PBIA e apresentará propostas de ajustes ao Comitê Interministerial para a Transformação Digital durante a sua implementação.
Além disso, o GT terá a liberdade de convidar especialistas, representantes da sociedade civil e do setor privado para contribuírem com suas reuniões, embora sem direito a voto. Também poderá instituir grupos de trabalho interdisciplinares para fornecer suporte técnico e cientificamente embasado às suas atividades.
Com essa iniciativa, o governo busca não apenas modernizar a infraestrutura tecnológica do país, mas também garantir que o Brasil se posicione no centro das inovações globais em inteligência artificial, promovendo um desenvolvimento sustentável e acessível a todos os setores da sociedade.