No último domingo (17), um atentado no Centro de Maceió deixou três pessoas da mesma família feridas, sendo que o pai veio a falecer no local. Diante desse triste episódio, as autoridades presentes na reunião se comprometeram a unir forças para investigar os casos e punir os responsáveis. Além disso, foram discutidas medidas para sensibilizar os profissionais da Segurança Pública a fim de coibir qualquer tipo de violência institucional praticada contra pessoas em situação de rua.
Durante o encontro, estiveram presentes também o delegado Lucimério Campos, diretor de Polícia Judiciária da Região 1 (DPJ1), a delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o coordenador do Movimento Nacional da População de Rua de Alagoas, Rafael Machado, o secretário Executivo da Secretaria de Assistência Social, Nelson Tenório, e o defensor público Isaac Souto.
O delegado-geral Gustavo Xavier ressaltou o compromisso da Polícia Civil em investigar todos os casos e buscar justiça para as vítimas: “A Delegacia de Homicídios já tem uma equipe específica para identificar a autoria. Estamos analisando diversos elementos de prova para prender os envolvidos e coibir qualquer violência contra pessoas que já vivem em situação de miserabilidade”.
O desembargador Tutmés Airan destacou a importância de proteger e dar visibilidade às pessoas em situação de rua, ressaltando que é dever da sociedade garantir seus direitos.
Rafael Machado, coordenador Nacional do Movimento de Rua, avaliou positivamente a reunião e demonstrou esperança de que o encontro resulte em respostas rápidas para a violência contra a população de rua em Alagoas. Ele destacou a necessidade de identificar os responsáveis e garantir que sejam penalizados de acordo com a lei.
Em um momento em que a população em situação de rua enfrenta múltiplas vulnerabilidades, é essencial que o poder público e o judiciário se mobilizem para garantir sua proteção e buscar soluções efetivas para combater a violência que os atinge. A reunião realizada entre representantes da Polícia Civil, do Tribunal de Justiça e da Secretaria de Mulher e Direitos Humanos de Alagoas foi um importante passo nessa direção. Que as discussões resultem em ações concretas e eficazes para a proteção dessas pessoas tão marginalizadas pela sociedade.