A exoneração de Ronaldo foi confirmada através de uma nota emitida pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro (Seas), órgão ao qual o Inea está ligado. A Seas informou que uma sindicância será aberta para investigar o ocorrido e apurar possíveis irregularidades.
O incidente ocorreu na última quarta-feira (5) e a exoneração de Ronaldo deverá ser oficializada na próxima edição do Diário Oficial do Estado, programada para segunda-feira (10). Até o momento, o site do Inea ainda lista Ronaldo como diretor, mesmo após as circunstâncias em que se envolveu.
Durante a abordagem policial, foi constatado que a placa da caminhonete que Ronaldo dirigia pertencia a outro veículo oficial do Inea, destinado às atividades de fiscalização do órgão ambiental. Ronaldo ocupava o cargo de diretor no Inea desde o início da gestão do secretário da Seas, Bernardo Rossi, que já havia trabalhado com ele na prefeitura de Petrópolis, onde o secretário foi prefeito entre 2017 e 2020.
Além da sindicância aberta pela Seas, a ocorrência também está sendo investigada pela 134ª Delegacia de Polícia em Campos dos Goytacazes. A repercussão do caso tem levantado questionamentos sobre a conduta ética e moral de servidores públicos, especialmente daqueles que ocupam cargos de liderança e responsabilidade, como era o caso de Ronaldo.