POLÍTICA – Diretor do Inea é exonerado por dirigir carro com placa adulterada e fugir de pedágio na BR-101, em Campos dos Goytacazes.

O diretor de superintendências regionais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro, Ronaldo Carlos de Medeiros Júnior, foi exonerado de suas funções após ser flagrado em uma situação constrangedora. Ronaldo foi parado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao evadir de um pedágio na rodovia federal BR-101, na altura de Campos dos Goytacazes (RJ), no Norte Fluminense, em um carro com a placa adulterada.

A exoneração de Ronaldo foi confirmada através de uma nota emitida pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro (Seas), órgão ao qual o Inea está ligado. A Seas informou que uma sindicância será aberta para investigar o ocorrido e apurar possíveis irregularidades.

O incidente ocorreu na última quarta-feira (5) e a exoneração de Ronaldo deverá ser oficializada na próxima edição do Diário Oficial do Estado, programada para segunda-feira (10). Até o momento, o site do Inea ainda lista Ronaldo como diretor, mesmo após as circunstâncias em que se envolveu.

Durante a abordagem policial, foi constatado que a placa da caminhonete que Ronaldo dirigia pertencia a outro veículo oficial do Inea, destinado às atividades de fiscalização do órgão ambiental. Ronaldo ocupava o cargo de diretor no Inea desde o início da gestão do secretário da Seas, Bernardo Rossi, que já havia trabalhado com ele na prefeitura de Petrópolis, onde o secretário foi prefeito entre 2017 e 2020.

Além da sindicância aberta pela Seas, a ocorrência também está sendo investigada pela 134ª Delegacia de Polícia em Campos dos Goytacazes. A repercussão do caso tem levantado questionamentos sobre a conduta ética e moral de servidores públicos, especialmente daqueles que ocupam cargos de liderança e responsabilidade, como era o caso de Ronaldo.

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