A confirmação da nomeação foi feita na última sexta-feira pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, também do Republicanos, que expressou seus votos de sucesso para Ayres e para o presidente da CPMI, o senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas. Motta destacou a importância dessa investigação, ressaltando que é um tema crucial para o Brasil.
Em declarações, Ricardo Ayres reafirmou seu compromisso em conduzir a CPMI de maneira imparcial e técnica, enfatizando a necessidade de rigor e responsabilidade ao abordar as questões que envolvem a proteção de aposentados e pensionistas. “Devemos isso ao país”, afirmou o deputado, demonstrando sua determinação em trabalhar para esclarecer as irregularidades alegadas.
A CPMI será composta igualmente por 15 deputados e 15 senadores titulares, e deve ser instalada na próxima semana. O colegiado terá um prazo de 180 dias para apresentar um relatório final sobre as irregularidades nos descontos de aposentados do INSS, cuja magnitude das fraudes envolve uma quantia estimada em até R$ 6,3 bilhões, conforme indícios levantados pela Polícia Federal.
As investigações têm foco nas mensalidades associativas cobradas de 2019 a 2024, período em que surgiram sinais de desvios de fundos que poderiam beneficiar alguns poucos em detrimento da população mais vulnerável, que depende do sistema de aposentadorias e pensões.
Com a formação da CPMI, espera-se que os integrantes possam, com seriedade e comprometimento, elucidar essa questão que tanto aflige os cidadãos e, ao mesmo tempo, contribuir para a restauração da confiança no sistema previdenciário nacional.