Em uma declaração, Alcolumbre enfatizou a urgência da situação: “É hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país”. Esta mensagem reflete uma preocupação crescente com a escalada da violência e a necessidade de um esforço conjunto entre as autoridades para combater a criminalidade.
A criação da CPI foi fruto de diálogos com o senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, que se destaca como um dos autores do requerimento para a instalação da comissão. A proposta surgiu em meio a uma série de incidentes violentos atribuídos a facções e milícias, evidenciando a importância de uma abordagem investigativa e legislativa sobre o tema.
O colegiado será formado por 11 senadores titulares e sete suplentes. Os membros terão um prazo de 120 dias para conduzir suas investigações, que se concentrarão em descobrir o modus operandi dessas organizações e as condições de sua instalação em diversas regiões do Brasil. O objetivo é entender melhor as estruturas de tomada de decisão dentro desses grupos, o que poderá facilitar a identificação de soluções efetivas para o seu combate.
As apurações deverão focar também na análise da legislação existente, buscando maneiras de aprimorar as normas que regulam a atuação das forças de segurança e do sistema penal, a fim de oferecer respostas mais rápidas e eficazes ao aumento da criminalidade. Com essa ação, o Senado se alinha a um movimento maior de busca por segurança e justiça, diante de um cenário onde a violência organizada continua a ser um dos maiores desafios da sociedade brasileira.









