Chiquinho Brazão encontra-se detido desde março deste ano e, após a sua prisão, o partido União Brasil aprovou por unanimidade a sua expulsão da sigla. Durante a sessão do Conselho de Ética, o presidente Leur Lomanto Júnior sorteou três nomes para relatores do processo, excluindo os deputados que eram do antigo partido de Brazão.
No decorrer do encontro, o deputado Domingos Sávio protocolou uma nova representação pedindo a cassação do mandato de Chiquinho Brazão. Ele criticou a ordem de prisão em flagrante determinada pelo STF e afirmou que a convivência com o acusado na Câmara é inaceitável.
Por sua vez, o deputado Chico Alencar, do PSOL, rebateu as declarações de Sávio, justificando a prisão preventiva de Brazão. Segundo Alencar, a obstrução das investigações sobre os assassinatos de Marielle e de Anderson Gomes justificou a prisão do deputado. Ele ressaltou a necessidade de uma punição exemplar de acordo com a legislação.
Paralelamente à abertura do processo no Conselho de Ética, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara iniciou a análise sobre a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão. Após a votação na CCJ, a questão será levada ao plenário da Câmara para uma votação aberta e nominal, prevista para ocorrer no mesmo dia.
A situação de Chiquinho Brazão promete continuar gerando intensos debates e movimentações políticas no cenário nacional, à medida que as investigações e processos judiciais avançam.