POLÍTICA – Câmara dos Deputados vota isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil nesta quarta-feira, destaca presidente Hugo Motta.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, anunciou a votação do Projeto de Lei nº 1.087/25, que visa estabelecer a isenção de imposto de renda para pessoas que recebem até R$ 5 mil. A votação está marcada para esta quarta-feira (1º) e Motta considera a ocasião como crucial. Em uma publicação nas redes sociais, ele expressou que a proposta de isenção sempre esteve entre suas prioridades à frente da presidência da Casa.

A perspectiva de isenção de imposto de renda para essa faixa salarial foi apresentada por Motta como uma medida que vai além de um simples benefício. Conforme sua declaração, a proposta representa “o reconhecimento de um direito” e um passo significativo em direção à justiça social no Brasil. Ele enfatizou que a votação desta matéria é um dos principais itens destacados na pauta do plenário na sessão de hoje.

O projeto de lei, que foi enviado pelo Poder Executivo em março deste ano, propõe que a isenção, que deve custar aproximadamente R$ 25,8 bilhões ao longo de um ano, será compensada através de uma taxação mais elevada sobre os rendimentos que superam R$ 600 mil anuais. Essa estratégia visa equilibrar as contas públicas, ao mesmo tempo em que busca proporcionar alívio fiscal para as camadas mais baixas da população, que frequentemente enfrentam dificuldades financeiras.

A proposta gerou um debate acalorado entre os parlamentares, com diversas opiniões a respeito dos impactos que a medida poderá ter na economia nacional e no sistema tributário. Os defensores argumentam que a isenção pode estimular o consumo e, por conseguinte, favorecer a recuperação econômica, enquanto os críticos levantam preocupações sobre a viabilidade financeira e a equidade do sistema tributário.

Com a votação se aproximando, as expectativas aumentam tanto em relação à aceitação do projeto quanto às possíveis implicações para o cenário econômico e social do país. A importância atribuída a essa proposta por parte do presidente da Câmara ressalta a relevância da discussão em torno da justiça fiscal e dos direitos dos cidadãos em situação de vulnerabilidade. O desfecho das votações de hoje poderá, portanto, marcar um novo capítulo nas políticas tributárias brasileiras.

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