POLÍTICA – Câmara dos Deputados Aprova Criação da Fundação Caixa Para Combater Desigualdades Sociais e Fomentar Desenvolvimento Sustentável

A Câmara dos Deputados tomou uma decisão importante nesta terça-feira, 10 de outubro, ao aprovar, com uma votação expressiva de 310 votos a favor e 116 contrários, o projeto de lei que dá origem à Fundação Caixa. Esta nova entidade, que será vinculada à Caixa Econômica Federal, tem como principal propósito promover a redução das desigualdades sociais, econômicas e regionais, bem como estimular o desenvolvimento sustentável nas cidades e biomas do Brasil.

A Fundação, que atuará como uma organização sem fins lucrativos, terá o desafio de implementar ações, projetos e políticas públicas que garantam um acesso mais equânime e inclusivo em áreas fundamentais, como cidades, educação, assistência social, cultura, esporte, ciência, tecnologia e inovação. Para isso, o patrimônio inicial da fundação será doado pela Caixa Econômica Federal, de forma a assegurar a viabilidade de suas operações. Além disso, as subsidiárias da Caixa poderão realizar contribuições regulares à entidade.

No que diz respeito à sua sustentabilidade financeira, a nova fundação contará com diversas fontes de recursos. Entre elas estão convênios, acordos e contratos com entidades e empresas, doações, legados, subvenções, bem como rendimentos de aplicações financeiras e outras receitas patrimoniais. Essa estrutura diversificada permitirá que a Fundação Caixa mantenha suas atividades e alcance suas metas.

Outro aspecto relevante é que a fundação terá a possibilidade de remunerar seus diretores e cobrir despesas administrativas, como transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê o estatuto social. O quadro de funcionários da Fundação seguirá o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e poderá incluir servidores e empregados públicos cedidos pelo banco.

Para garantir a transparência em suas operações, a fundação deverá disponibilizar em seu site informações cruciais sobre seu estatuto social, regimento interno, composição e remuneração de suas lideranças. Além de ter autonomia financeira e patrimonial sob a regulamentação do direito privado, a fundação poderá ser auditada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), assegurando um controle rígido sobre suas atividades.

A matéria agora seguirá para apreciação do Senado, onde será debatida e poderá sofrer alterações até sua sanção final.

Sair da versão mobile