POLÍTICA – Câmara dos Deputados aprova aumento de penas para abandono e maus-tratos a idosos, projeto segue para sanção de Lula e pode endurecer punições.



Na última segunda-feira, 16 de outubro, a Câmara dos Deputados tomou uma decisão significativa ao aprovar o Projeto de Lei (PL) 4.626/2020, que propõe alterações no Estatuto do Idoso com o objetivo de endurecer as penalidades para crimes que afetam essa população vulnerável. A nova legislação busca aumentar as penas para os crimes de abandono de incapaz e maus-tratos, além de recalibrar as punições relativas à exposição do idoso a riscos que comprometem sua saúde e integridade física ou psíquica.

O projeto recebeu as devidas modificações sugeridas pelo Senado, seguindo agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa aprovação é um passo importante na luta contra a violência e os abusos que frequentemente afligem os idosos, uma questão que tem ganhado destaque no cenário social brasileiro.

As novas propostas trazem mudanças substanciais nas penalidades. Por exemplo, as punições para o crime de abandono de incapaz foram ampliadas, passando de uma faixa de seis meses a três anos de detenção para um intervalo que agora varia de dois a cinco anos, além da aplicação de multa. Em casos em que o abandono resulte em lesão corporal de natureza grave, a pena será ainda mais severa, exigindo reclusão de três a sete anos, acompanhada de uma multa.

Se a situação culminar em morte do idoso, a reprovação legal será ainda mais rigorosa, com penas que podem variar de oito a quatorze anos de prisão, ampliando o quadro de responsabilidade para aqueles que, por lei, devem prover os cuidados básicos para pessoas com deficiência.

Com essa nova legislação, espera-se que o Brasil não apenas amplie a proteção aos seus cidadãos mais velhos, mas também promova uma mudança cultural necessária na forma como a sociedade lida com as questões de cuidado e respeito aos direitos dos idosos. A esperança é que essas mudanças ajudem a prevenir abusos e a garantir um ambiente mais seguro e digno para uma das faixas etárias mais vulneráveis da população.

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