A decisão gerou polêmica e foi justificada pela assessoria da Câmara dos Vereadores. De acordo com a nota divulgada, o último reajuste salarial dos vereadores de São Paulo ocorreu em dezembro de 2016, sem nenhuma correção desde então. O novo reajuste ficou abaixo da inflação acumulada de janeiro de 2017 a outubro de 2024, que foi de 47,34%. Além disso, o aumento respeita o limite estabelecido pela Constituição, que é de 75% do subsídio dos deputados estaduais.
O projeto de aumento salarial não requer sanção do prefeito Ricardo Nunes, pois partiu da Mesa Diretora da Câmara, presidida pelo vereador Milton Leite. O projeto recebeu pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça, de Administração Pública e de Finanças e Orçamento.
A maioria dos vereadores que votou contra a proposta foi da bancada do PSOL, composta por Celso Giannazi, Elaine do Quilombo Periférico, Luana Alves, Professor Toninho Vespoli e Silvia da Bancada Feminista, além de Fernando Holiday (PL) e Jussara Basso (PSB).
O reajuste nos salários dos vereadores de São Paulo tem gerado críticas e levantado discussões sobre a utilização dos recursos públicos no atual cenário econômico do país. A decisão da Câmara dos Vereadores reflete os debates em torno da remuneração dos agentes públicos e da transparência na gestão dos recursos públicos.