A notícia de que Bolsonaro necessitava de mais cuidados foi divulgada pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em suas redes sociais. Ela relatou que seu esposo apresentava um quadro de soluços ininterruptos desde as 10 horas da manhã e que, após avaliação da equipe médica, foi decidido que um reforço no bloqueio do nervo seria necessário.
No início da noite, um boletim médico foi emitido, enfatizando que o ex-presidente continuava sob cuidados pós-operatórios relacionados à cirurgia de hérnia inguinal que havia realizado na semana anterior. Os médicos informaram que, além do reforço do bloqueio nervoso, era preciso realizar um novo exame para investigar a causa das crises de soluços. A avaliação incluirá uma endoscopia digestiva alta programada para o dia seguinte, 31, visando examinar o refluxo gastroesofágico.
Os cuidados pós-operatórios incluem fisioterapia respiratória e o uso de um aparelho CPAP, que é utilizado para tratar apneia do sono, além de medidas preventivas para evitar trombose. O boletim foi assinado por uma equipe médica composta por especialistas de diversas áreas.
Este é o terceiro procedimento cirúrgico de Bolsonaro para tratar seus problemas respiratórios; ele já havia sido operado anteriormente no lado direito e no lado esquerdo do corpo. De acordo com prognósticos médicos, o ex-presidente deverá permanecer internado pelo menos até a próxima quinta-feira. Jair Bolsonaro está hospitalizado desde o dia 24 de dezembro, data em que foi submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal.
Ressalta-se que a autorização para sua internação foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, enquanto Bolsonaro estava cumprindo pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília por condenação relacionada a atos golpistas. A situação de saúde do ex-presidente segue sob estreita observação, com atualizações sendo divulgadas conforme necessário.







