Segundo informações fornecidas pelo hospital, o procedimento foi realizado sob anestesia local e sedação, e ocorreu sem intercorrências. Após a cirurgia, foi diagnosticado que o ex-presidente apresenta anemia por deficiência de ferro, condição para a qual recebeu reposição de ferro por via endovenosa.
Além disso, exames de imagem revelaram a presença de marcas de uma infecção pulmonar recente. A tomografia de tórax indicou resquícios de pneumonia, decorrente de broncoaspiração, um fator que necessitará de monitoramento e cuidados adicionais nos próximos dias.
Bolsonaro recebeu alta da unidade hospitalar por volta das 14 horas, acompanhado de seu filho Jair Renan, que é vereador pelo PL em Santa Catarina, e foi escoltado pela polícia penal ao retornar para sua residência. A equipe médica que está acompanhando o ex-presidente indicou que ele deverá continuar com o tratamento para controlar a hipertensão arterial e os problemas relacionados ao refluxo gastroesofágico, além de adotar medidas preventivas para evitar novos episódios de broncoaspiração.
Nos próximos dias, um laudo do médico patologista deverá ser disponibilizado, após a análise microscópica das amostras de tecido retiradas das lesões na pele. Este laudo é crucial para definir o tratamento adequado a ser seguido, caso seja necessário. A expectativa é que os resultados do exame anatomopatológico das lesões contribuam para uma avaliação mais precisa sobre a saúde do ex-presidente e as intervenções terapêuticas que poderão ser implementadas.