Durante uma coletiva de imprensa para atualizar o estado clínico do ex-presidente, os médicos relataram que sua condição é estável. O cirurgião Cláudio Birolini destacou a importância do período de observação: “Precisamos de pelo menos 48 horas para avaliar os resultados e possíveis complicações. Esse prazo será respeitado, independentemente de qualquer circunstância.”
Além disso, existe a previsão de que Bolsonaro se submeta a uma nova endoscopia digestiva alta, possivelmente agendada para terça (30) ou quarta-feira (31). Os médicos trabalharão com a hipótese de que, na ausência de novas intercorrências, o ex-presidente possa ser liberado até a quinta-feira, dia 1º de janeiro.
O cardiologista Brasil Caiado explicou que os episódios de soluços persistentes enfrentados por Bolsonaro são situações extremamente raras e podem ser causadas por problemas no trato gastrointestinal ou abdômen, condições das quais o ex-presidente vem se tratando. O gerenciamento desses episódios envolve não apenas intervenções cirúrgicas, mas também cuidados com a alimentação e medicação apropriada.
Nos últimos dias, Jair Bolsonaro também enfrentou uma elevação de pressão arterial, mas essa situação já foi controlada, segundo o médico responsável. Desde o dia 24 de dezembro, o ex-presidente está internado no Hospital DF Star, na capital federal. Ele passou por uma cirurgia para correção de uma hérnia inguinal no dia de Natal.
Vale mencionar que Jair Bolsonaro recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para deixar a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde cumpre uma pena de 27 anos e três meses relacionada a uma condenação por envolvimento em uma trama golpista.
