O adiamento foi informado por parlamentares da Alerj e gerou expectativas em torno da análise de uma decisão judicial que resultou na detenção de Bacellar, membro do partido União Brasil. Este encontro na CCJ seria crucial para deliberar sobre o parecer a respeito da manutenção da prisão do presidente da Casa. A convocação de reunião extraordinária, que tinha como objetivo dar os primeiros passos na análise da situação de Bacellar, foi assinada pelo presidente em exercício da Alerj, deputado Guilherme Delaroli, e divulgada em edição extra do Diário Oficial do Legislativo na noite anterior ao encontro.
Rodrigo Bacellar foi preso no dia 3 de outubro, durante a Operação Unha e Carne, realizada pela Polícia Federal. Ele é suspeito de ter vazado informações sigilosas relacionadas à Operação Zargun e, segundo as investigações, teria também orientado outro deputado, conhecido como TH Joias, a destruir provas que poderiam ser utilizadas contra ele. Essas revelações aproximam o deputado de um caso que envolve questões delicadas sobre a ética e a conduta no exercício do cargo público.
Com o adiamento da reunião, a expectativa é que, na segunda-feira, a CCJ delibere se apresentará ao plenário da Alerj um voto a favor da manutenção ou revogação da prisão de Bacellar. Essa decisão será fundamental, influenciando os próximos passos do processo legislativo e o futuro do presidente da Assembleia. A situação coloca em evidência a tensão entre a justiça e as esferas de poder, destacando a importância da transparência e da responsabilidade no crescimento das instituições democráticas. À medida que a data se aproxima, todos os olhos estarão voltados para a Alerj e como os parlamentares manejarão essa crise.
