Wagenknecht, destacada figura do partido A Esquerda (Die Linke), expressou suas preocupações sobre a abordagem atual da OTAN e criticou a postura de alguns países europeus. Segundo ela, as táticas de ultimatos e as sanções que têm sido impostas não favorecem o estabelecimento de um ambiente propício para as negociações de paz. Em suas declarações, a política argumentou que o foco deve estar em garantir a segurança e a estabilidade na região, além de buscar soluções que priorizem o diálogo em vez da escalada militar.
Esse cenário se torna ainda mais complexo com as declarações do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, que há pouco havia afirmado que uma das condições fundamentais para a resolução do conflito seria o status neutro da Ucrânia, que deve ser livre de alianças militares e desprovida de armamento nuclear. Os líderes russos têm reiterado que os pedidos de um cessar-fogo incondicional por parte das nações europeias parecem mais voltados ao rearmamento de Kiev do que a uma real intenção de paz.
Com Zelensky em Berlim, a pressão sobre os líderes alemães aumenta, dada a necessidade de encontrar um caminho que evite mais destruição e sofrimento no conflito, enquanto apreciam as demandas e preocupações de ambos os lados. O peso das decisões que estão sendo delineadas neste encontro poderá influenciar não apenas a dinâmica do conflito ucraniano, mas também as relações geopolíticas na Europa e a segurança no continente.