A AGU havia notificado as plataformas um dia antes, identificando postagens infundadas que alegavam que a primeira-dama, Janja Lula da Silva, havia viajado com 200 malas repletas de dinheiro supostamente desviado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Alegações ainda mais graves surgiram, insinuando que Janja poderia ter sido presa. Em resposta a essas claims, a AGU enfatizou a urgência e a necessidade de ação, concedendo um prazo de 24 horas para a remoção dessas publicações.
Na comunicação oficial, a AGU anexou links diretos das postagens e reforçou que a persistência de conteúdo enganoso nas redes sociais não apenas fere os termos de uso das plataformas, mas também representa uma ameaça à democracia. As notificações deixaram claro que esse tipo de desinformação possui o potencial de comprometer a estabilidade institucional e as políticas públicas fundamentalmente protegidas pela União.
Ao abordar a questão, a AGU afirmou: “Trata-se de conteúdo desinformativo com potencial de vulnerar a estabilidade institucional e de comprometer a integridade das políticas públicas tuteladas pela União.” Essa posição sublinha a importância do combate à desinformação como um pilar para a proteção da democracia e a manutenção da integridade do debate público.
A ação demonstra a crescente responsabilidade das plataformas sociais em filtrar e controlar a qualidade das informações que circulam em seus ambientes, especialmente em tempos políticos críticos. Com a AGU sendo vigilante em sua luta contra a desinformação, observadores do cenário político vão monitorar com interesse como essa colaboração entre autoridades governamentais e empresas de tecnologia se desenvolverá nos meses vindouros.