Policial penal é preso após atirar em entregador em Jacarepaguá; Secretaria classifica conduta como “repugnante” e inicia processo disciplinar.

Na manhã deste domingo, 31 de setembro, o policial penal José Rodrigo da Silva Ferrarini foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A detenção ocorreu após ele ser flagrado atirando no pé do entregador Valério Júnior, em um incidente que aconteceu na noite de sexta-feira, 29, na região de Jacarepaguá, localizada na Zona Oeste da capital fluminense. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária de Ferrarini, que foi cumprida horas depois.

Como resultado imediato da ação violenta, Ferrarini foi afastado de suas funções pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Além da prisão, a Seap também lançou um processo administrativo disciplinar contra o policial, considerando suas ações como “repugnantes”. Em uma nota oficial, a secretaria destacou que o comportamento de Ferrarini não reflete a postura da maioria dos policiais penais do estado, ressaltando a seriedade e a integridade que a corporação deve manter.

Um vídeo que circula nas redes sociais capturou o momento em que agentes civis conduzem Ferrarini durante a prisão, evidenciando a gravidade do ocorrido. O episódio repercutiu negativamente, chamando a atenção da opinião pública e gerando uma onda de indignação sobre o uso excessivo de força pelas autoridades.

A Seap também anunciou que a corregedoria da secretaria está acompanhando de perto as investigações, que estão sob a responsabilidade da 32ª Delegacia de Polícia, situada no bairro Taquara. José Rodrigo da Silva Ferrarini foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado, uma acusação que, se confirmada, poderá trazer consequências severas para sua carreira e para sua vida pessoal.

A secretaria, em seu comunicado, expressou solidariedade ao entregador Valério Júnior, destacando a importância da segurança e respeito ao cidadão no exercício da função policial. O caso pode servir como um alerta para a necessidade de um maior controle e responsabilização dos agentes de segurança, visando garantir que episódios como esse não se repitam no futuro.

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