Policial penal é demitido por “conduta escandalosa” após acusação de homicídio durante festa religiosa em Padre Bernardo

O policial penal Itamar Marques da Silva foi demitido por conduta escandalosa e incontinência pública, de acordo com a portaria divulgada pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) no dia 1º de abril de 2025. A demissão ocorreu oito anos após o policial ser acusado de homicídio qualificado durante uma festa religiosa em Padre Bernardo (GO).

Segundo a acusação do Ministério Público de Goiás (MPGO), Itamar Marques da Silva teria disparado cinco tiros contra Jackson Wendel Régis, resultando na morte do jovem. Um dos tiros atingiu a região cervical da vítima, enquanto os outros acertaram suas costas. Além disso, o policial penal também teria tentado matar outra pessoa com disparos de arma de fogo.

A juíza da 2ª Vara Criminal da comarca de Padre Bernardo pronunciou Itamar por homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado, enviando o caso para o Tribunal do Júri. A defesa do policial interpôs recurso, alegando “overcharging” e nulidade do processo, mas o TJGO negou o recurso, destacando a existência de indícios de autoria e materialidade do crime.

Itamar Marques da Silva alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que os disparos aconteceram após seu familiar ser agredido e as vítimas correrem para uma área escura. O processo aguarda julgamento pelo Tribunal do Júri, sem novas movimentações desde março deste ano.

O Metrópoles tentou contato com a defesa do policial para solicitar um posicionamento sobre as informações apresentadas, porém não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações da defesa de Itamar Marques da Silva.

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