Segundo informações divulgadas pela corporação, o policial se apresentou na delegacia no final da tarde, acompanhado por seu advogado. A PCPE está atualmente cumprindo as formalidades legais relacionadas à prisão preventiva, e, após a finalização dos procedimentos, o acusado será transferido para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED), onde permanecerá à disposição da Justiça.
De acordo com o relato da vítima, após a abordagem do policial, que estava com outros dois militares no local, ela teria sido levada para dentro de um posto policial e forçada a realizar o ato sexual. No momento da ocorrência, a mulher estava na companhia de uma amiga e de suas filhas adolescentes, o que intensifica a gravidade da situação.
É importante mencionar que, em uma tentativa de apurar a verdade dos fatos, os três policiais envolvidos foram convocados a prestar depoimento na última terça-feira (14). Contudo, apenas dois compareceram à unidade policial, sendo que a vítima não os reconheceu como os autores do crime. O terceiro militar não se apresentou devido a um atestado médico que alegava dor na coluna.
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, se manifestou em relação ao caso e ressaltou a importância de garantir o acolhimento da vítima e o rigor na investigação. Em nota oficial, ela foi enfática ao afirmar que a administração não tolerará qualquer forma de violência contra mulheres em Pernambuco, destacando que ações estão sendo tomadas para lidar com a gravidade do incidente e assegurar justiça.
A defesa do policial militar ainda não se manifestou publicamente sobre o caso, mas o espaço permanece aberto para eventuais declarações. A sociedade aguarda desdobramentos desse caso que abala a confiança nas instituições de segurança pública.
