Testemunhas relataram que o carro de Lucas colidiu com a traseira do veículo de Vagner, que estava fora do carro e acabou prensado entre os dois automóveis. O PM estava acompanhado de um primo no momento do acidente. Após a colisão, o veículo em que estavam capotou e ficou lateralizado na via. Ambos os ocupantes conseguiram sair do carro pela janela. Relatos indicam que Lucas apresentava sinais de embriaguez, com fala desconexa e reiterando que era policial.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para socorrer Vagner, que foi levado ao Hospital Regional de Ceilândia para a cirurgia. Até o momento, ele não foi ouvido pela Polícia Civil pois ainda está internado. O caso foi registrado na 21ª Delegacia de Polícia em Taguatinga. Lucas foi inicialmente preso, mas foi liberado após uma audiência de custódia. O policial se recusou a fazer o teste do bafômetro e alegou que não estava dirigindo, versão contestada por testemunhas e seu próprio primo.
Além disso, foi revelado que dentro do veículo de Lucas havia várias latas de cerveja e uma garrafa de uísque ao lado do carro. O primo de Lucas afirmou que eles passaram a madrugada em festas, apesar de o policial ter dito que consumiu bebidas alcoólicas apenas depois do acidente. A perícia do IML confirmou a embriaguez de Lucas. O policial, que foi aprovado no Curso de Formação de Praças da PMDF em setembro de 2024, aguarda o desenrolar do processo em liberdade, enquanto a Polícia Militar não se pronunciou sobre a permanência dele na corporação.
