De acordo com informações, o crime teria sido motivado após a vítima reclamar do assédio do policial à sua sobrinha, de 21 anos. Rosineide teria saído em defesa da jovem e pedido para o militar deixar sua residência. Em resposta, o PM teria sacado sua arma e efetuado 11 disparos contra a mulher, que chegou a ser socorrida, mas veio a falecer em decorrência dos ferimentos.
Diante dessa situação, o Ministério Público de Alagoas denunciou o policial pelos crimes de homicídio qualificado, importunação sexual, lesão corporal e tentativa de homicídio contra um sobrinho da vítima. Com a denúncia aceita, o PM se tornou réu e deverá enfrentar um julgamento em breve.
Segundo relatos, o policial militar não havia sido convidado para a residência de Rosineide, mas compareceu ao local na companhia de alguns amigos. No decorrer da noite, após ingerir bebidas alcoólicas, Wellington passou a importunar a sobrinha da vítima, que não correspondeu às suas investidas. Foi nesse momento que a tragédia ocorreu, resultando na morte de Rosineide.
O caso tem gerado grande comoção na região e colocado mais uma vez em pauta a discussão sobre a violência contra as mulheres e a conduta de agentes de segurança. A sociedade espera por justiça e que o responsável seja devidamente penalizado pelos seus atos. O julgamento do policial militar está em processo de marcação, mas inegavelmente, o impacto desse acontecimento permanecerá por muito tempo na memória da comunidade alagoana.