Policial militar do DF é preso após tentar invadir hospital para atirar em vítima de boate; sargento tinha histórico de prisões.



Na manhã do último domingo (18/8), o sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Danilo Ferreira Lopes, foi novamente detido após se envolver em um grave episódio de violência. Segundo informações apuradas pela coluna Na Mira, do Metrópoles, o policial militar é acusado de atirar contra um homem em uma boate e posteriormente tentar invadir um hospital onde a vítima estava sendo atendida.

Essa não é a primeira vez que Danilo Ferreira Lopes se vê envolvido em episódios criminosos. Em abril deste ano, o sargento foi preso temporariamente juntamente com outros 14 policiais militares, sob a suspeita de terem agredido e torturado um soldado da corporação durante um curso de formação do Batalhão de Choque.

De acordo com o depoimento da vítima, o sargento e outros colegas teriam participado de sessões de tortura, agressões físicas e humilhações. A vítima foi submetida a diversas formas de violência, incluindo ficar em pé por longas horas, ser impedida de participar das atividades do curso, molhada, e ainda obrigada a correr enquanto era agredida verbal e fisicamente.

Apesar de ter sido liberado da prisão temporária após um pedido de habeas corpus deferido pelo desembargador plantonista Sandoval Oliveira, da 1ª Turma Criminal da Justiça do Distrito Federal, as acusações de tortura contra Danilo Ferreira Lopes pesam sobre ele.

Agora, com a sua nova prisão em flagrante por tentativa de homicídio após o episódio na boate, o sargento teve sua prisão convertida para preventiva. A situação delicada de Danilo Ferreira Lopes evidencia a gravidade dos problemas que envolvem alguns agentes da segurança pública e a importância de medidas rigorosas para coibir abusos e garantir a integridade física e a vida dos cidadãos. O Metrópoles continuará acompanhando o desenrolar desse caso e está aberto para eventuais manifestações da defesa do sargento.

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