Policial militar da ativa é identificado como autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach em São Paulo, revela Secretário da Segurança.



Na manhã desta quinta-feira (16/1), o Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, concedeu uma coletiva de imprensa para falar sobre a operação que resultou na prisão de 15 policiais militares suspeitos de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Dentre os presos, estava o policial militar identificado como o autor dos disparos que mataram Vinícius Gritzbach, um crime que chocou a população.

Derrite esclareceu que o policial militar que atirou em Gritzbach não fazia parte da escolta da vítima e foi identificado após o início das investigações. Outros 14 PMs que participavam da segurança particular de Gritzbach também foram presos durante a operação. O suspeito de matar Gritzbach teve a prisão temporária decretada por um crime anterior à morte da vítima, relacionado à organização de militares para prática de violência.

A coletiva de imprensa revelou que o atirador terá seu material genético coletado para confirmar sua participação no crime. Derrite afirmou que tudo leva a crer que o resultado será positivo e que a prisão temporária provavelmente será convertida em prisão preventiva. Vinícius Gritzbach foi assassinado em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

As investigações apontaram que policiais militares estavam prestando escolta particular a Gritzbach, mesmo com seu histórico criminal. Essa ação foi considerada como integração de policiais à organização criminosa, de acordo com a Lei Federal nº 12.850/13. A força-tarefa instituída pela Secretaria de Segurança Pública continua trabalhando para identificar outros envolvidos e eventuais mandantes do crime.

Além disso, a operação teve início após uma denúncia anônima recebida em março de 2024, apontando possíveis vazamentos de informações sigilosas que beneficiavam o PCC. A Polícia Militar reiterou seu compromisso com a ética e a legalidade, combatendo com rigor qualquer desvio de conduta que comprometa a confiança da sociedade.

No desenrolar das investigações, foi revelado que o tenente Giovanni de Oliveira Garcia, responsável por escalar os policiais militares para fazer a segurança de Vinícius Gritzbach, e outros quatro PMs que participavam da escolta do delator do PCC foram presos. Os soldados Adolfo Oliveira Chaves, Jefferson Silva Marques de Sousa, Romarks César Ferreira de Lima e o cabo Leandro Ortiz estavam encarregados de receber Gritzbach no aeroporto no dia do assassinato.

Todos esses fatos revelados na coletiva de imprensa promovem um impacto significativo na segurança pública do estado de São Paulo, gerando questionamentos sobre a conduta policial e a conexão com organizações criminosas. A população aguarda por mais esclarecimentos e providências das autoridades responsáveis para garantir a transparência e a justiça neste caso tão chocante.

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