Segundo informações do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), o julgamento estava inicialmente marcado para o dia 22 de abril deste ano, mas foi adiado devido à ausência de três testemunhas consideradas essenciais pela defesa, bem como alegações de falta de tempo para analisar o prontuário médico da vítima.
O processo revelou que o acusado e a vítima se envolveram em uma discussão de trânsito, culminando com Gedival disparando duas vezes contra Fábio quando este se aproximou de seu veículo. O réu confessou o crime, argumentando que interpretou os movimentos de Fábio como uma ameaça.
A mãe de Fábio, Rosângela Joventino, expressou alívio com o desfecho do julgamento, destacando a importância da condenação como um exemplo para a sociedade. Em suas palavras emocionadas, ela ressaltou a banalidade do motivo que levou à morte de seu filho e a necessidade de se evitar atitudes extremas em situações de conflito no trânsito.
“Para mim, é uma sensação de justiça feita e que isso sirva de exemplo para outras pessoas, para que elas não venham a fazer a mesma coisa que ele fez: atirar em uma pessoa por um motivo tão banal, uma discussão de trânsito. Isso não é motivo para tirar a vida de uma pessoa. É muito triste. Hoje, isso ter chegado ao fim, para nós, é um alívio”, afirmou Rosângela.
A condenação de Gedival Souza Silva por homicídio representa um passo importante na busca por justiça e serve como alerta para a sociedade sobre a gravidade das consequências de ações impulsivas e violentas. A família de Fábio Jhonata da Silva espera que a decisão do Tribunal do Júri contribua para prevenir novas tragédias semelhantes no futuro.