Segundo informações apuradas pelo Metrópoles, Gritzbach mencionou os crimes de concussão e associação criminosa atribuídos aos agentes de segurança, incluindo Rogerinho. A defesa do empresário apresentou trechos de áudios que comprovam as irregularidades supostamente cometidas por Fabio Baena e sua equipe, onde também se inclui Rogerinho. A defesa também levantou questões sobre a conduta dos policiais na investigação da morte do traficante Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, na qual Gritzbach é implicado.
Sobre Rogerinho, informações detalhadas são escassas, porém, ele é conhecido por sua presença constante nas redes sociais, onde se apresenta como segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima e dono de uma incorporadora no litoral sul de São Paulo. Sua exposição midiática inclui fotos ao lado de Gusttavo Lima e compartilhamento de empreendimentos de sua construtora, a Magnata, no Guarujá.
O policial também é sócio de uma clínica estética e de uma empresa de segurança chamada Punisher. Sua vida pessoal e profissional foi exposta em uma entrevista ao Delegado da Cunha, atualmente deputado federal, onde foi apresentado como “o sniper da Polícia Civil”.
A execução do empresário Antonio Vinícius Lopes Gritzbach no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, levantou ainda mais questionamentos sobre a conduta de policiais envolvidos no caso. Testemunhas e partes envolvidas prestaram depoimento, e policiais militares que faziam a segurança de uma das vítimas foram afastados até o fim das investigações. A Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo montaram forças-tarefa para apurar o crime e garantir a transparência e imparcialidade nas investigações.
A repercussão do caso continua, e a sociedade aguarda por respostas concretas e medidas que garantam a integridade e a ética no sistema de segurança pública. O policial Rogerinho permanece em silêncio diante das acusações e do escrutínio da opinião pública.