Policial mencionado em delação premiada do empresário Antonio Vinicius é agente da polícia civil em São Paulo, com salário de R$ 7 mil.

O caso envolvendo o policial civil Rogério de Almeida Felicio, conhecido como “Rogerinho”, tem chocado a opinião pública. O agente foi citado na delação premiada do empresário Antonio Vinicius Gritzbach, onde acusa integrantes de delegacias da Polícia Civil de São Paulo de corrupção, além de revelar esquemas de lavagem de dinheiro relacionados ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo informações apuradas pelo Metrópoles, Gritzbach mencionou os crimes de concussão e associação criminosa atribuídos aos agentes de segurança, incluindo Rogerinho. A defesa do empresário apresentou trechos de áudios que comprovam as irregularidades supostamente cometidas por Fabio Baena e sua equipe, onde também se inclui Rogerinho. A defesa também levantou questões sobre a conduta dos policiais na investigação da morte do traficante Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, na qual Gritzbach é implicado.

Sobre Rogerinho, informações detalhadas são escassas, porém, ele é conhecido por sua presença constante nas redes sociais, onde se apresenta como segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima e dono de uma incorporadora no litoral sul de São Paulo. Sua exposição midiática inclui fotos ao lado de Gusttavo Lima e compartilhamento de empreendimentos de sua construtora, a Magnata, no Guarujá.

O policial também é sócio de uma clínica estética e de uma empresa de segurança chamada Punisher. Sua vida pessoal e profissional foi exposta em uma entrevista ao Delegado da Cunha, atualmente deputado federal, onde foi apresentado como “o sniper da Polícia Civil”.

A execução do empresário Antonio Vinícius Lopes Gritzbach no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, levantou ainda mais questionamentos sobre a conduta de policiais envolvidos no caso. Testemunhas e partes envolvidas prestaram depoimento, e policiais militares que faziam a segurança de uma das vítimas foram afastados até o fim das investigações. A Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo montaram forças-tarefa para apurar o crime e garantir a transparência e imparcialidade nas investigações.

A repercussão do caso continua, e a sociedade aguarda por respostas concretas e medidas que garantam a integridade e a ética no sistema de segurança pública. O policial Rogerinho permanece em silêncio diante das acusações e do escrutínio da opinião pública.

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