Policial é indiciado por homicídio culposo após matar piloto da Força Aérea americana durante intervenção em sua casa na Flórida.



O policial envolvido na morte do aviador sênior da Força Aérea americana, Roger Fortson, foi formalmente acusado de homicídio culposo com arma de fogo, conforme anunciado pelas autoridades nesta sexta-feira. Eddie Duran, o acusado, enfrenta uma ordem de prisão e pode enfrentar uma sentença máxima de 30 anos se for considerado culpado, de acordo com a promotora Ginger Bowden Madden, que divulgou o indiciamento.

O trágico incidente ocorreu em 3 de maio, quando a polícia foi chamada ao apartamento de Fortson em Fort Walton Beach, após denúncias de possíveis casos de violência física por parte dos vizinhos. No momento da intervenção, a vítima estava sozinha em casa, em uma videochamada com sua namorada, quando alguém interfonou para sua residência.

Segundo relatos da investigação policial, Fortson pegou sua pistola e abriu a porta com a arma apontada para o chão, no intuito de verificar quem estava chamando. Duran, sem justificativa para o uso da força letal, disparou vários tiros contra Fortson, resultando em sua morte. Em junho, o policial foi demitido após a conclusão das investigações sobre o caso.

O advogado da família da vítima, Ben Crump, conhecido por seu engajamento em casos de violência policial contra cidadãos negros, comemorou o indiciamento de Duran como um “primeiro passo para a justiça” para os familiares de Fortson. Crump enfatizou a importância de lembrar aos policiais sobre as consequências de seus atos, especialmente quando resultam na perda de vidas humanas.

O caso de Roger Fortson e a atuação do policial Eddie Duran levantaram questões sobre o uso da força letal e a responsabilidade dos agentes da lei. A comunidade está acompanhando de perto o desdobramento do processo judicial e aguarda uma conclusão justa e transparente para este triste episódio.

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