O policial foi detido em novembro do ano passado durante a Operação Tai-Pan, realizada pela Polícia Federal. Após uma decisão da Justiça Federal, foi solto no início deste ano, enquanto respondia a um procedimento na Corregedoria da Polícia Civil. Destaca-se que Cyllas atuava no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e foi mencionado por Gritzbach em depoimento à Corregedoria, oito dias antes do próprio delator ser morto ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos.
Gritzbach afirmou que Cyllas seria sócio de importantes lideranças do PCC, Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Rafael Maeda Pires, o Japa, no 2Go Bank. Ambos os líderes do PCC foram vítimas de assassinatos a tiros, reforçando a complexidade e periculosidade das operações envolvidas.
A Operação Hydra, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e pela Polícia Federal, teve como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro ligado à facção criminosa, utilizando as fintechs investigadas. Com base nas informações fornecidas por Gritzbach, foi possível identificar a atuação das empresas na movimentação de valores ilícitos de forma sofisticada e complexa.
Durante a ação desta terça-feira, a PF e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP cumpriram um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em endereços nas cidades de São Paulo, Santo André e São Bernardo. Este desdobramento da Operação Hydra representa mais um passo importante no combate à lavagem de dinheiro e às atividades criminosas ligadas ao PCC.
