Policial Civil é demitido após espancar garota de programa e ameaçar delegado em hotel em São Paulo; versão de golpe é contestada pela Justiça.



Policial Civil Demitido Após Agressão a Garota de Programa em São Paulo

Em um incidente alarmante ocorrido no dia 13 de janeiro, o policial civil Ricardo Soubhi Saba, de 45 anos, foi demitido após se envolver em uma série de atos violentos em um hotel na rua Augusta, no centro de São Paulo. O caso ganhou notoriedade não apenas pela natureza das acusações, mas também pela quebra da confiança que um servidor público deve ter em sua postura.

A situação começou quando a vítima, também com 45 anos, teve que se refugiar pulando pela janela do hotel para escapar das agressões de Ricardo. Durante a agressão, ela sofreu ferimentos significativos e um corte na testa, causado por cabeçadas disparadas pelo policial. O episódio de violência resultou em sua necessidade de atendimento médico, uma vez que se machucou severamente ao tentar fugir.

A demissão de Saba foi formalizada pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e publicada em diário oficial. O caso veio à tona após a vítima prestar depoimento, no qual afirmou que conheceu o policial através de uma amiga e que inicialmente o encontro não apresentou sinais de violência. Entretanto, após uma noite em que Ricardo consumiu álcool e cocaína, sua conduta se deteriorou.

De acordo com o relato da vítima, tudo transcorreu normalmente até a manhã, quando, alegando que ele havia se tornado agressivo e não estava mais disposto a efetuar novos pagamentos pelo serviço, ela decidiu deixar o local. Após uma breve troca de mensagens, onde Saba a acusou de roubo, a situação se agravou, culminando nas agressões físicas e na necessidade de a mulher saltar pela janela.

Além das acusações de agressão, Ricardo Soubhi Saba ainda é acusado de agredir o proprietário do hotel, quebrando o nariz do homem ao exigir acesso às imagens das câmeras de segurança, proferindo ameaças em tom intimidatório, dizendo: “Sou polícia, vou acabar com você”.

Depois de ser preso em flagrante, o policial foi levado ao 78º Distrito Policial, onde, ao ser solicitado a entregar sua arma, ele revelou um comportamento ameaçador em relação ao delegado presente, dizendo que não sairia do local sem ela e que resolveria a situação à sua maneira.

Por ordem judicial, sua prisão foi convertida em preventiva, e ele permanece detido, enfrentando acusações de lesão corporal, constrangimento ilegal e desobediência.

Em sua defesa, Saba alegou que teria sido vítima de um golpe conhecido como “boa noite Cinderela”, argumentando que a garota de programa o drogou para roubar seus pertences. Contudo, a Justiça rejeitou o pedido de relaxamento da prisão preventiva, considerando que existem indícios suficientes para manter a detenção até que o caso avance.

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