Policial civil é assassinado dentro de delegacia no Amapá; criminoso mantém família refém em fuga desesperada por mais de 15 horas.

Na tarde desta sexta-feira (22/8), a cidade de Laranjal do Jari, na região sul do Amapá, foi abalada pelo assassinato do policial civil Mayson Viana de Freitas, de 38 anos. O agente, integrante da turma de 2018 da Polícia Civil do Amapá, foi fatally atingido por disparos efetuados por um detento que, durante a sua apresentação na delegacia, conseguiu tomar a arma do policial.

Profissionais da segurança pública e a comunidade local lamentam a perda. Mayson, conhecido por sua dedicação e responsabilidade, era muito respeitado entre seus colegas. Amigos e pares o descrevem como um profissional discreto, mas firme em suas ações. “Era um servidor exemplar, daqueles que honram a instituição. Sua morte é uma perda irreparável para a segurança pública do Amapá”, afirmou um colega que preferiu se manter anônimo.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) emitiu uma nota de solidariedade à família do policial e anunciou que forças de segurança estão mobilizadas em busca do autor do crime. O detento, identificado como Lucas de Sousa Nonato, não apenas causou a morte de Mayson, mas também empreendeu uma fuga que resultou em um novo crime: ele invadiu uma residência nas proximidades e manteve uma mulher e uma criança como reféns por mais de quinze horas.

As forças de segurança cercaram a área na tentativa de solucionar a situação com segurança, enquanto a comunidade se une em apoio às vítimas e à família do policial. O clima de apreensão e tristeza permeia a cidade, refletindo a gravidade do que ocorreu dentro da delegacia, um espaço geralmente associado à segurança e à justiça.

Nas redes sociais, o caso gerou discussões acaloradas sobre a segurança no estado e a vulnerabilidade das forças policiais diante da crescente criminalidade. O acontecimento coloca em evidência não apenas a tragédia individual, mas também os desafios enfrentados pelos agentes de segurança em sua rotina diária. A busca por justiça e o sentimento de insegurança ganham ainda mais força na esteira dessa tragédia, que parece reavivar antigas questões sobre a eficácia do sistema penal e a proteção aos profissionais que o integram.

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