Durante o julgamento, foram ouvidas testemunhas de defesa, incluindo cinco policiais militares, e testemunhas de acusação, como a mãe da menina, Vanessa Francisco Sales, Moisés Atanazio Adriano (motorista da kombi envolvida) e dois peritos da Polícia Civil. Os policiais presentes na ação reafirmaram que reagiram a uma dupla que passou atirando em uma moto, versão que foi contestada pelas testemunhas de acusação.
A decisão do júri de absolver Soares foi baseada na compreensão de que ele não teve intenção de matar ao realizar o disparo com fuzil. No entanto, ao sair do tribunal, o avô da menina criticou a decisão, ressaltando a importância do respeito e segurança nas comunidades.
O caso que culminou na morte de Ágatha Felix ocorreu quando ela retornava para casa com a mãe em uma kombi na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. O policial alegou ter disparado contra uma dupla em uma motocicleta, mas o tiro ricocheteou, atingindo a kombi e a criança.
Após investigação, ficou constatado que não houve confronto na cena do crime, e que dois homens inocentes foram confundidos com bandidos e baleados. O desfecho do julgamento gerou polêmica e indignação, ressaltando a importância da segurança e do respeito nos procedimentos policiais.