Policiais penais do DF prendem suspeito de integrar organização criminosa internacional de tráfico de drogas, movimentando R$2,2 bilhões.



No último dia 19 de dezembro, policiais penais do Distrito Federal efetuaram a prisão de um dos suspeitos de integrar uma organização criminosa internacional de tráfico de drogas. O homem, identificado como M.C.A, de 31 anos, foi detido na Penitenciária Feminina do DF (PFDF) enquanto tentava visitar a esposa, que estava detida por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A ação dos policiais penais foi possível graças ao trabalho de inteligência da Polícia Penal, que identificou que um dos foragidos alvos de uma operação da Polícia Federal poderia tentar visitar a companheira presa na PFDF. Segundo informações, o esquema em que M.C.A participava teria movimentado uma quantia impressionante de R$ 2,2 bilhões em apenas dois anos.

Ao ser detido durante a triagem para visita, o suspeito foi encaminhado à Delegacia de Repressão a Drogas da Polícia Federal, em Brasília. Vale ressaltar que o esquema de tráfico internacional desvendado envolvia remessas para a Colômbia, onde um dos envolvidos na organização reside.

Todo o desdobramento da prisão de M.C.A é um desdobramento da Operação Siderado, deflagrada pela Polícia Federal no dia 17 de dezembro. A operação tinha como objetivo desarticular um esquema de tráfico internacional de drogas que teria movimentado mais de R$ 2 bilhões em cerca de dois anos. Foram cumpridos 32 mandados em vários estados, incluindo Goiás, Minas Gerais, Amazonas, Bahia e no Distrito Federal.

Desde o início das investigações, em abril de 2023, quando 1,5 tonelada de drogas e cinco fuzis foram apreendidos pela Polícia Civil do Amazonas, a Polícia Federal já deflagrou três operações para identificar os envolvidos nessa rede criminosa. A magnitude das movimentações financeiras do grupo, estimada em R$ 2,2 bilhões em apenas dois anos, demonstra a complexidade e a gravidade do esquema de tráfico de drogas internacional. Com ações como a Rei do Skunk, Fênix e Espelhum, as autoridades conseguiram mapear quase 40 suspeitos, incluindo gestores financeiros, traficantes e laranjas do grupo, além de apreender armas, munições, drogas e bens de luxo.

Além do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro, indícios apontam para a prática de crimes violentos, inclusive contra membros da própria organização. As investigações continuam em andamento para desmantelar completamente essa perigosa e bem estruturada rede criminosa.

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