Leite ressaltou a precariedade da situação dos policiais penais, relatando situações em que dois agentes precisam conduzir dezenas de presos soltos no corredor, evidenciando os riscos enfrentados diariamente pela categoria. Segundo ele, a Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (SERIS) tenta apresentar números positivos para o Governo, mas não reflete a realidade do sistema prisional e a falta de segurança com a atual estrutura de trabalho.
Diante desse cenário, os profissionais decidiram suspender o encaminhamento de presos para fábricas, além de interromper as aulas e oficinas. A proporção de dois policiais para um detento também impactou nos atendimentos com advogados e visitas, que foram reduzidos devido à sobrecarga de trabalho.
As mobilizações buscam chamar atenção para as condições precárias enfrentadas pelos policiais penais em Alagoas e a necessidade urgente de medidas por parte do Governo do Estado para garantir a segurança e qualidade no sistema prisional. O SINASPPEN segue em diálogo com as autoridades em busca de soluções que atendam às demandas da categoria.