Os policiais penais que receberam a punição foram identificados como José Ari de Almeida Filho, José Rodney Diogo Botelho, Nilton José da Silva Filho e Alex da Silva Pereira. Todos desempenhavam funções de chefia na equipe da Penitenciária de Mossoró e tiveram suas atividades suspensas temporariamente, enquanto a situação de outros dois servidores, também punidos, está sendo reavaliada.
O ex-diretor da penitenciária, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, também está envolvido no caso e aguarda a conclusão do Processo Administrativo Disciplinar para definir sua situação. No entanto, ele foi afastado do cargo em fevereiro de 2024 e posteriormente demitido em abril do mesmo ano.
A defesa dos policiais penais de Mossoró alega a inocência de seus clientes e buscará a anulação das penalidades na Justiça. O advogado responsável pelo caso argumenta que as falhas que levaram à fuga dos presos não estavam relacionadas à atuação dos servidores, mas sim a questões estruturais e de falta de efetivo na penitenciária.
Em meio às investigações sobre o ocorrido, o governo implementou medidas de segurança na Penitenciária de Mossoró, como a construção de uma muralha ao redor da unidade, reforço na iluminação, instalação de grades e reforma das celas. Além disso, foram adotados procedimentos de inspeção eletrônica, revistas diárias e coleta de perfil biométrico e genético dos presos. Essas ações visam fortalecer a segurança na unidade e evitar novas fugas.