Durante a reunião, Hermeto, líder do governo na Câmara Legislativa do Distrito Federal, fez questão de ressaltar a importância da unidade entre as forças de segurança. Ele enfatizou que “ninguém vai ter R$ 1 de aumento, se não forem todos juntos”. Com isso, o deputado destacou que o tempo de tratamento desigual ficou no passado, enfatizando que, sob a administração do governador Ibaneis Rocha, as forças não podem ser tratadas de forma fragmentada.
O deputado Roosevelt Vilela, igualmente presente, apoiou a postura de Hermeto e reafirmou a necessidade de um tratamento equitativo para todas as corporações. “Não aceitaremos nenhum tipo de tratamento desigual. As forças de segurança devem andar sempre juntas”, declarou, demonstrando total solidariedade em prol da causa comum.
Em meio a essas discussões, o governo federal apresentou uma proposta de reajuste salarial que pode trazer impactos significativos. De acordo com as informações divulgadas, se a proposta for aceita, os policiais militares e o Corpo de Bombeiros poderiam receber um aumento acumulado de 73% ao longo de três anos, enquanto a Polícia Civil teria um reajuste de 54%. A proposta inclui um aumento de 24,32% que seria dividido em duas parcelas, sendo a primeira programada para setembro de 2025 e a segunda para abril de 2026.
Esse cenário de negociações acirradas reflete a urgência de um entendimento entre as partes envolvidas, visto que os profissionais de segurança não apenas aguardam garantias para suas remunerações, mas também desejam um reconhecimento justo de seu papel na segurança pública do Distrito Federal. A expectativa agora gira em torno de como o governo e as forças de segurança podem chegar a um consenso que atenda as demandas por igualdade e que resulte em um avanço significativo nas condições de trabalho desses profissionais essenciais.