Os policiais civis estão buscando uma readequação salarial que reflita corretamente a carga horária de trabalho. Desde a mudança da jornada de 30 para 40 horas semanais, implementada em 2003, não houve qualquer ajuste nos salários, o que tem gerado insatisfação entre os profissionais da segurança pública. Eles argumentam que a falta de adequação não apenas compromete sua remuneração atual, mas também resulta na falta de pagamento dos valores retroativos referentes a mais de duas décadas de descompasso entre horas trabalhadas e compensação financeira.
As mobilizações recentes, que ganharam destaque na mídia local, não passaram despercebidas pelas autoridades. Em resposta, o Conselho de Segurança (Conseg), promoveu um afastamento de oito servidores, que agora exercerão funções administrativas, sem o direito ao porte de suas armas, tanto funcionais quanto pessoais. Essa medida reflete a tensão entre os direitos dos policiais e as diretrizes impostas pelas instituições, aumentando a insatisfação entre os profissionais da segurança pública.
A situação torna-se ainda mais crítica à medida que os policiais tentam mobilizar apoio da população para suas demandas, esclarecendo a importância de uma remuneração justa para o exercício de suas atividades essenciais. As ações dos agentes visam não apenas corrigir injustiças passadas, mas também garantir melhores condições de trabalho para um setor que desempenha um papel crucial na segurança da sociedade. Diante desse cenário, a expectativa é que a luta dos policiais civis ganhe novos capítulos, com uma nova ampla mobilização nos próximos dias.