Segundo informações do Ministério Público Federal (MPF), cinco procuradores da República, incluindo integrantes do Grupo de Apoio ao Tribunal do Júri (GATJ/MPF), participarão do julgamento. O trio de policiais é acusado de tortura e homicídio triplamente qualificado, o que aumenta a gravidade dos crimes cometidos.
Genivaldo faleceu após ser trancado no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ser submetido à inalação de gás lacrimogêneo. A autópsia apontou asfixia e insuficiência respiratória como causa da morte. Durante as investigações, os peritos constataram que a concentração de monóxido de carbono foi pequena, mas a de ácido sulfídrico foi significativa, o que pode ter levado a convulsões e incapacidade de respirar.
A perícia revelou que o esforço físico e o estresse causados pela abordagem policial contribuíram para uma respiração acelerada de Genivaldo, potencializando os efeitos dos gases tóxicos. Além disso, os gases foram responsáveis por um colapso em seu pulmão, resultando na morte do indivíduo.
O caso gerou revolta na comunidade, especialmente após relatos de testemunhas, como a esposa da vítima, Maria Fabiana, que descreveu a brutalidade da ação policial e a negligência dos agentes em prestar socorro adequado a Genivaldo. A população pede por justiça e espera que o julgamento dos policiais traga uma punição exemplar e sirva de lição para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.
A sessão do júri popular promete ser marcada por tensão e emoção, à medida que são apresentados os detalhes do caso e os argumentos das partes envolvidas. A sociedade aguarda ansiosamente por um desfecho que faça justiça à memória de Genivaldo e traga conforto aos seus familiares e amigos.