Diante do ocorrido, os policiais da Oplit mobilizaram-se para localizar a agressora, porém, ela não foi encontrada no momento. Enquanto isso, a vítima solicitou à equipe policial para ser deixada na Praça da Faculdade, uma vez que residia naquela região. Passado algum tempo, a suposta agressora informou que estava a caminho da praça para encontrar a vítima. Os policiais prontamente dirigiram-se ao local e conseguiram efetuar a prisão da acusada, que confessou o crime e alegou motivação de ciúmes.
Em seguida, as partes envolvidas foram encaminhadas à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pela tentativa de feminicídio, de acordo com a Lei Maria da Penha, além dos crimes de ameaça e injúria.
Esse caso de tentativa de feminicídio chama atenção para a importância da Lei Maria da Penha, que visa coibir e punir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Infelizmente, ainda são frequentes os casos de agressão e violência de gênero no país, o que reforça a necessidade de políticas públicas e ações efetivas para garantir a proteção das vítimas.
A ação dos vizinhos, que intervieram para impedir o feminicídio, demonstra a importância da solidariedade e da união da comunidade na luta contra a violência de gênero. Essas pessoas foram fundamentais para salvar a vida da vítima e garantir que a agressora fosse responsabilizada pelo crime cometido.
É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para combater a violência contra as mulheres, denunciando casos de agressão e apoiando as vítimas. Além disso, é necessário que as autoridades policiais e judiciárias estejam preparadas para atuar de forma eficaz nesses casos, garantindo o cumprimento das leis e a proteção das vítimas.
É indispensável que casos como esse sejam amplamente divulgados pela imprensa, de forma a conscientizar a população sobre a gravidade da violência de gênero e incentivar a denúncia e o combate a essa prática. Somente com a união de todos poderemos construir uma sociedade mais igualitária e livre da violência de gênero.