O ponto de início das ocorrências teve lugar nos arredores do museu do Estádio Rei Pelé, localizado no bairro Trapiche da Barra. Durante a escolta de torcedores do Náutico, a polícia recebeu informações sobre um veículo em comportamento suspeito por volta das 21h30. A abordagem dos suspeitos culminou na descoberta de um artefato explosivo dentro do automóvel. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi rapidamente acionado para lidar com o material perigoso.
A noite não cessou com este incidente. Poucas horas depois, à 1h de quinta-feira, um outro indivíduo foi preso em flagrante por detonar um explosivo dentro do estádio. Uma nova operação na madrugada, realizada às 4h, levou à apreensão de mais explosivos durante revista em veículos de torcedores ainda na região do Trapiche da Barra.
Os suspeitos, acusados de terrorismo e vários outros crimes relacionados ao manuseio inadequado de materiais explosivos, enfrentam agora graves acusações judiciais. Os artefatos confiscados foram repassados aos especialistas do Bope para avaliação e armazenamento seguro. O incidente levanta preocupações sobre a segurança em eventos esportivos de grande porte e reforça a necessidade de medidas preventivas mais rigorosas para garantir a integridade de torcedores e cidadãos.