De acordo com as investigações, o pai e a mãe da bebê decidiram sair para um passeio de jangada, levando consigo três crianças. No entanto, durante o retorno, a embarcação colidiu com um tronco e acabou virando. O casal conseguiu salvar duas das crianças, mas infelizmente não conseguiram encontrar a bebê a tempo.
O delegado responsável pelo caso, Robervaldo Davino, decidiu indiciar os pais pelo crime de homicídio culposo, que ocorre quando não há a intenção de matar. Dentre os motivos que levaram a essa decisão, está o fato de que a jangada não possuía registro e o condutor não possuía a devida habilitação.
A falta de registro da embarcação mostra uma negligência por parte dos pais, uma vez que não tomaram as devidas medidas de segurança antes de sair para o passeio. Além disso, o condutor da jangada não possuía a habilitação necessária para operar esse tipo de embarcação, o que contribuiu para o trágico acidente.
É importante ressaltar que, mesmo que não houvesse a intenção de causar a morte da bebê, a falta de cuidado e responsabilidade dos pais resultou nesse desfecho trágico. A sociedade precisa compreender a importância de cumprir as normas de segurança estabelecidas, especialmente quando se trata da vida de uma criança indefesa.
Agora, o caso seguirá para o Ministério Público, que será responsável por avaliar as provas e decidir se irá oferecer denúncia contra os indiciados. Enquanto isso, a família enlutada precisa encontrar forças para enfrentar a dor da perda de uma criança tão jovem e inocente.
Espera-se que esse triste acontecimento sirva de alerta para que outras famílias estejam atentas aos cuidados necessários ao realizar passeios de barco, especialmente quando há crianças envolvidas. A segurança e o bem-estar dos pequenos devem ser sempre prioridade, evitando-se assim que tragédias como essa se repitam no futuro.