Segundo informações do 10° Batalhão de Polícia Militar (BPM), a guarnição chegou ao local e encontrou a irmã do agressor desmaiada. Testemunhas explicaram que Fabiana Cavalcante de Oliveira Silva, a irmã, tem problemas de saúde e passou mal ao presenciar a agressão.
A mulher grávida, que preferiu não se identificar, relatou aos militares que seu companheiro chegou em casa embriagado e nervoso, desencadeando a série de agressões. Ela afirmou que essas agressões são frequentes e que dessa vez foi atacada com chutes e socos nos braços e pernas.
O agressor, que estava dentro de casa e estava sendo contido por populares, precisou ser algemado devido ao seu estado nervoso e comportamento alterado. Ele foi encaminhado ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp). Após receber atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a vítima compareceu ao Cisp para relatar as agressões sofridas.
Apesar do relato, a vítima não demonstrou interesse em prestar queixa, mas solicitou uma medida protetiva de urgência. O agressor permaneceu no local até que estivesse em condições de prestar depoimento e ser informado sobre a medida protetiva. A identidade tanto do agressor quanto da vítima não foi divulgada.
Infelizmente, casos de violência doméstica continuam acontecendo diariamente em todo o país. Mulheres grávidas, como essa vítima em Palmeira dos Índios, ficam ainda mais vulneráveis a agressões físicas e emocionais, colocando não só a sua saúde em risco, mas também a do bebê.
É importante ressaltar que agressões domésticas não devem ser toleradas e as vítimas devem buscar ajuda e denunciar seus agressores. Medidas protetivas são essenciais para garantir a segurança das vítimas, principalmente quando há recusa em prestar queixa. O apoio da sociedade é fundamental para combater a violência contra a mulher e garantir que elas se sintam protegidas.