A operação, intitulada Prodotes, cumpre 15 mandados de prisão preventiva e 7 mandados de busca e apreensão em endereços na capital e Grande São Paulo. De acordo com as investigações, os policiais militares prestavam escolta privada a Gritzbach, mesmo com seu histórico criminal, caracterizando uma integração à organização criminosa, conforme previsto na Lei nº 12.850/13.
Tudo começou com uma denúncia anônima recebida em março de 2024, que apontava possíveis vazamentos de informações sigilosas favorecendo criminosos ligados ao PCC. O Inquérito Policial Militar instaurado em outubro do mesmo ano revelou que informações estratégicas vazadas permitiam que membros do PCC evitassem prisões e prejuízos financeiros.
Líderes e integrantes da facção criminosa, como “Tuta” e “Cebola”, foram beneficiados pelo esquema, que contava com a colaboração da Força-Tarefa instituída pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) para identificar outros envolvidos e possíveis mandantes do crime.
A Polícia Militar reitera seu compromisso com a ética e a legalidade, combatendo com rigor qualquer desvio de conduta que comprometa a confiança da sociedade. Os policiais civis e militares investigados foram afastados de suas funções, após Vinicius Gritzbach, jurado de morte pelo PCC, ter sido executado na frente de sua namorada e dezenas de testemunhas no Aeroporto de Guarulhos, após retornar de uma viagem ao Nordeste, onde fez revelações sobre a facção em uma delação explosiva.