A mulher, que registrou a cena perturbadora, também conquistou uma medida protetiva contra o parceiro, obrigando-o a manter distância dela. Em seu depoimento, ela revelou que as agressões não eram novidade e incluiu descrições de ameaças e violência física e sexual que vinha sofrendo. Segundo ela, além de tentar forçar relações sexuais naquela madrugada, o homem também teria agredido a criança fisicamente no dia anterior.
O relato à polícia é mais uma trágica evidência das diversas formas de agressão que a mulher sofreu, incluindo pauladas, socos, tapas, e até mesmo tentativa de abuso sexual. Em um depoimento contundente, ela detalhou como, em diferentes ocasiões, precisou de atendimento médico devido aos constantes abusos do parceiro.
O escrutínio da Justiça abrangeu não só a proteção da mulher, mas também a salvaguarda da criança envolvida. As visitas do pai foram suspensas, e uma equipe multidisciplinar foi convocada para conduzir uma investigação detalhada sobre a situação familiar, que deve durar 60 dias. O Conselho Tutelar já interveio, abrigando o menino na casa de um parente, dado o envolvimento da mãe da criança com drogas.
O caso destaca a seriedade com que as autoridades alagoanas estão lidando com denúncias de violência doméstica e infantil. A decisão judicial reflete uma tentativa de proteger e oferecer segurança imediata às vítimas envolvidas, enquanto paralelamente se busca um entendimento mais profundo das circunstâncias para prevenir novos episódios de abuso.